Janeiro Branco: Já temos mais de 30% de trabalhadores brasileiros sofrendo de burnout no Brasil

Janeiro Branco é uma campanha dedicada à conscientização e promoção da saúde mental que chama a atenção para a importância do cuidado emocional e psicológico da população. Em um mundo onde o estresse, a ansiedade e outros transtornos psicológicos são cada vez mais comuns, o Janeiro Branco busca quebrar tabus e estigmas associados à saúde mental.


Agora, existe uma preocupação muito grande quanto à saúde mental no mercado de trabalho, que vem se deteriorando rapidamente.


Todo mundo sabe que o estresse em um nível adequado pode ser benéfico à saúde, porque proporciona mais motivação, mais ânimo e mais disposição, não é verdade?


Porém, o problema é quando o stress se torna crônico. Aí você corre o risco de adquirir várias doenças físicas (cardiovascular, gastrointestinal, respiratórias etc.) e mentais, como transtorno de ansiedade, pânico, depressão, dentre outras.


Mas o que realmente preocupa é o burnout que é um estado de exaustão física, emocional e mental resultante de um período prolongado de estresse crônico, pressão e sobrecarga. Esse termo é comumente utilizado para descrever uma condição em que uma pessoa se sente esgotada, desmotivada e incapaz de lidar com as demandas diárias. A tradução de burnout em Inglês é esgotamento!

Lembrando que o burnout é considerado uma doença ocupacional, ou seja; relacionada ao trabalho.
Falando sobre o mercado de trabalho, vejam que nós já temos cerca de 30% de trabalhadores brasileiros sofrendo de burnout, segundo estimativas mais recentes da ISMA (International Stress Management Association) e o Brasil já é o segundo país em número de casos de burnout no mundo, perdendo apenas para o Japão.

Na verdade, diversos fatores podem contribuir para o desenvolvimento dessa síndrome, que afeta principalmente profissionais que lidam com demandas emocionais intensas e elevado nível de responsabilidade. Aqui estão algumas das principais razões que podem causar a síndrome de burnout: carga de trabalho excessiva, pressão constante por resultados com ameaças veladas ou abertas de demissão, ambiente de trabalho tóxico, excesso de controle e falta de autonomia, falta de recompensas e reconhecimento, não tirar férias nem fazer pausas periódicas, falha na definição de limites pessoais, dentre outras.

Outra realidade muito difícil de encarar, refere-se a um levantamento realizado com 300 empresas pela Mental Clean – Consultoria de Saúde Mental no Trabalho, que mostrou que os índices de tentativa e ideação suicida tiveram um aumento de 367% em 2023, em comparação ao ano anterior com trabalhadores de idade média de 31 anos, sendo que as mulheres representaram 66% desta amostragem. Seguramente o stress crônico e o burnout contribuíram muito para crescimento destes números.
E falando em suicídio, de um modo geral, não somente nas organizações, pasmem, hoje acontece cerca de 1 suicídio a cada 40 segundos em todo o mundo, segundo dados da OMS e a prevalência está em jovens com idades entre 15 a 29 anos, sendo que o Brasil já é o oitavo país no ranking mundial. A pergunta é: Por que os nossos jovens estão se matando?
A situação é muito séria mesmo, e é por isso que nós temos que cuidar da nossa saúde mental urgentemente, caso a gente não queira fazer parte destas alarmantes estatísticas!
Então, a minha sugestão é que a gente aproveite o janeiro Branco para refletir a respeito!

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