Saiba como o MICROGERENCIAMENTO pode se transformar em um MACROPROBLEMA para as empresas!

Durante um tempo, foi comum o estilo de liderança que mantinha controle excessivo sobre a equipe e seus colaboradores. Atualmente, isso ainda existe, mas o cenário geral pede mudança. O papel chave de um líder, é fazer a gestão de pessoas desenvolvendo-as e estimulando-as a se manterem engajadas na empresa. O perfil de liderança que vai contra isso é um dos grandes motivos do alto turnover.

A Gallup, Companhia Global de Análise e Consultoria, divulgou um relatório este ano, o  “State of the Global Workplace 2023 Report”, revelando que o baixo engajamento de colaboradores pode gerar um custo de aproximadamente 8,8 trilhões de dólares para a economia global. Ou seja, numa visão macro, os pedidos de demissões não afetam apenas a empresa, mas o mercado inteiro.

O microgerenciamento é esse modelo de gestão que acompanha e controla em excesso a atuação dos colaboradores, interfere em detalhes do dia a dia, limita o espaço para soluções criativas, traz o questionamento da capacidade dos colaboradores e torna o ambiente de trabalho tóxico e com pressões desnecessárias.

Como identificar uma microgestão?

Este perfil pode ser percebido de diferentes maneiras, por exemplo:

Falta de autonomia para a equipe:

Um líder que monitora em excesso as ações do colaborador e determina que as tomadas de decisão sejam sempre realizadas por ele, impede a autonomia, comprometendo o desenvolvimento da equipe. Segundo o autor norte-americano Daniel Pink, a autonomia e o senso de propósito são fatores decisivos para a motivação das pessoas no trabalho. E um colaborador desmotivado, rapidamente se torna demissionário.


Falta de confiança e diminuição da autoestima:

Um perfil microgerenciador dá mais importância para “como a tarefa é feita” do que para o resultado final. Ele é caracterizado pela falta de confiança em sua equipe e, portanto, a equipe também perde a confiança no próprio trabalho, já que nunca está bom o suficiente ou não está de acordo com o modelo determinado pelo gestor. Pode ocorrer também uma balança desequilibrada em relação às tarefas realizadas onde o gestor dá mais peso para os erros cometidos, ignorando totalmente os acertos. Este sentimento implica diretamente no desempenho do funcionário e na produtividade do time.

Falta de visão geral:

Ao se apegar a detalhes da rotina de um colaborador operacional, a liderança microgerenciadora compromete pontos importantes da sua função, como mediação de conflitos, melhorias de processo, avaliações de riscos e etc.

Os motivos para demissão nem sempre são financeiros. Atuando em um contexto de pressão e falta de espaço, o colaborador diminui seu engajamento com a empresa e busca melhores oportunidades, onde possa ter um ambiente de trabalho seguro, com seu  desenvolvimento e autonomia encorajados.

É possível evitar?

Com frequência, o líder microgerenciador mistura papéis e responsabilidades da equipe com sua própria função. Uma boa forma de evitar seria traçar com clareza esses limites, mas nem sempre é algo fácil. Muitas vezes é necessário aprimorar soft skills, eliminando vícios da atuação. Também é importante identificar a origem da microgestão: se é estimulada por uma cultura já existente ou se é característica de um indivíduo na companhia.

No primeiro caso, uma possível solução, é fazer uma análise e reestruturação cultural – e um grande apoio é contar com nosso curso de Cultura Organizacional e Segurança Psicológica, que vai favorecer o sentimento de pertencimento e criação de um ambiente mais positivo para todos.


No segundo caso, se o microgerenciamento vier de uma pessoa que chegou há pouco tempo na posição de liderança, é indicado desenvolver suas soft skills. O curso Sou Chefe e Agora! Competências fundamentais para novas lideranças traz teoria e prática para essa transformação.


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