SAIBA POR QUE O MUNDO PODE CHEGAR A TER 1 BILHÃO DE “NÔMADES DIGITAIS”

No dicionário, a palavra “nômade” significa “não ter habitação fixa”. Nômade digital, portanto, é um estilo de vida itinerante, muito facilitado pelo home office, e apesar de “trabalho remoto” e “nomadismo digital” estarem ligados, não são a mesma coisa. Leia até o final para entender! A origem do termo veio do livro Digital Nomad, lançado em 1997, escrito por Tsugio Makimoto e David Manners. Prevendo os avanços tecnológicos, eles entenderam que a combinação entre tecnologia e a necessidade do ser humano por conhecer novos lugares daria origem a uma sociedade de nômades digitais. Viver viajando, em contato com paisagens diversas e lugares incríveis para as tão desejadas “fotos perfeitas” agora é de fato um sonho possível para muita gente. E por que será que tantas pessoas buscam esse estilo de vida? É a pergunta da vez! E para esse questionamento, podemos apontar que, o formato itinerante traz alto grau de liberdade e uma série de outras vantagens como:

     Conhecer novos lugares com frequência;

     Entrar em contato com diferentes culturas;

     Expandir seu networking;

     Ampliar a visão de mundo;

     Enriquecer habilidades;

     Viver as mais variadas experiências;

E, como tudo sempre tem prós e contras, veja abaixo alguns dos principais desafios encontrados pelos nômades digitais:

Planejamento (financeiro e logístico): Para iniciar e manter uma vida nômade, é preciso organização e consciência financeira, evitar desperdícios e ter uma reserva emergencial. A logística é um desafio enorme, já que é necessário considerar diversos aspectos na hora de escolher a moradia, por exemplo: tempo que vai ficar, qualidade da internet, estrutura física para trabalhar, proximidade com pontos de interesse, acessibilidade e entre outros.

Desafios emocionais: Cada novo lugar traz novos laços que podem ser afetados a cada despedida. Nem todos ao seu redor entendem ou concordam com suas escolhas e é preciso fazer muitas concessões durante a jornada.

Cuidados com a saúde: Mesmo dentro do Brasil, é necessário se certificar se o seu plano de saúde cobre o local em que você estiver ou, ao menos, ter um contrato de seguro saúde. Afinal, se você está em um lugar diferente e que ainda não está tão habituado, portanto precisa garantir todo suporte possível.

Cansaço: Embora esteja viajando, o foco é dividido entre dar conta do trabalho e manter a logística da viagem em ordem. Viajar, de fato ajuda a aliviar o stress, porém viver constantemente em mudanças, adaptação a novos locais e até fusos horários diferentes, pode impactar muito na qualidade do seu descanso – fator importante para se manter ativo e saudável, ainda mais nesse estilo de vida.

Se os prós e contras apresentados, te deixaram com vontade de pegar o próximo voo, espera mais um pouco! Nem todas as profissões funcionam neste contexto e o nomadismo digital não é apenas um trabalho remoto. É um estilo de vida feito de viagens constantes, liberdade de horários e flexibilidade de local, sem o compromisso de aparecer no escritório, visitar clientes em ambiente físico e nem mesmo obrigação de “ter um ambiente específico para home office”. Em alguns casos até é possível a comunicação assíncrona, ou seja, não depende que todos estejam disponíveis ao mesmo tempo para a empresa. Já o trabalho remoto, embora permita que seja feito longe do escritório, não está diretamente ligado à frequência de viagens e mudanças e muitas vezes prende o funcionário a horários, comunicação sincronizada e, nem sempre aquele que “trabalha da praia”, é muito bem-visto pelos colegas. Aqui, listamos algumas profissões que podem ser mais compatíveis com o estilo de vida “viajante”:

     Programação (de sites, apps e etc);

     Criação publicitária;

     Criação e conteúdo;

     Tradução;

     Produção e comercialização de infoproduto;

     Educador de aulas online;

De acordo com o G1, existem 35 milhões de nômades digitais no mundo e a estimativa é de que cheguem a 1 bilhão em 2035. Porém, a diferença entre “nomadismo” e “trabalho remoto” ainda não é clara para todos e alguns nômades digitais acreditam que esses números ainda contêm, erroneamente, os profissionais de home office.

Independente da estatística e embora seja desafiadora, a vida itinerante vale a pena ser experimentada ao menos uma vez, nem que seja em trajetos curtos, já que é sempre enriquecedor entrar em contato com novas formas de atuar e de se conhecer profissional e pessoalmente.

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