A gente fala o tempo todo sobre sucesso, mas será que a ideia de querer ser medíocre é algo realmente ruim?
Parece um paradoxo, mas não é. A palavra “medíocre” vem do latim “mediocris”, que significa “média”, ou seja, nem mais nem menos. Portanto, ser medíocre não é necessariamente algo ruim, mas sim algo comum ou normal, porém muitas vezes essa palavra é usada de forma pejorativa, para indicar alguém que é insignificante, inferior, que não se esforça para se destacar ou melhorar.
Vejam que a geração Z normalmente é acusada de não querer evoluir, pela valorização da “ambição silenciosa”, também conhecida como “quiet ambition”, que é uma filosofia de vida que vem ganhando força nos últimos anos. Ela se contrapõe à cultura tradicional de sucesso, que valoriza a busca incessante por reconhecimento, status e riqueza. Muitos profissionais desta geração preferem mais qualidade de vida, menor pressão e estresse do que assumir cargos mais elevados, como liderança por exemplo, e ter que trabalhar incessantemente, perdendo assim a tranquilidade, liberdade, tempo para o lazer, para família e os amigos.
Então vamos olhar os dois lados da moeda! Quais são as vantagens da mediocridade? Ser medíocre pode ser uma forma de resistir à “tirania do sucesso” (como já falamos), que impõe padrões inatingíveis, exaustivos e que podem gerar muito estresse, ansiedade, depressão e infelicidade. Pode ser uma forma de reconhecer e valorizar as limitações humanas, sem se iludir com as ideias de competitividade, perfeição e superioridade
Mas a mediocridade também traz algumas desvantagens comoa falta de crescimento pessoal e profissional, estagnação e a sensação de estar desperdiçando o potencial. Ser medíocre pode ser uma forma de se acomodar, se conformar ou se resignar com a situação atual, sem buscar novos desafios ou aprendizados.
No final, a ideia de ser medíocre ou permanecer na média é uma questão pessoal, que depende de como cada um define o que é sucesso, felicidade, ou qualidade de vida. Não há uma resposta certa ou errada, mas sim uma reflexão sobre o que faz sentido, o que traz satisfação, e o que vale a pena para cada um.
Em última análise, a decisão de abraçar a mediocridade é pessoal. Cada indivíduo deve avaliar suas prioridades e valores para determinar se essa é a melhor opção para uma vida mais feliz e significativa.
Então é fundamental encontrar um equilíbrio ou uma melhor versão de si mesmo sem se comparar com os outros. O importante é buscar um caminho que te faça mais pleno, sem se incomodar com as expectativas e críticas que a sociedade coloca sobre você! Afinal de contas, você é o protagonista da sua própria história e ninguém tem nada a ver com isto!